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A incrível arte de se reinventar na vida e na carreira

  • Por Camile Just
  • 5 de jun. de 2019
  • 4 min de leitura

Reinventar: criar algo a partir do que já existe, transformar a si, a algo ou outrem, transformar o cotidiano.

Estima se que hoje o número de brasileiros sem emprego no Brasil ultrapasse os 14 milhões de pessoas.


Mas que tal se interpretarmos esses dados de uma outra forma?


Aqui estamos falando de mais de 14 milhões de pessoas sem emprego e não sem trabalho.

Vamos então entender a diferença?


Emprego: é a uma relação que prevê um acordo formal entre 2 partes: contratante (empregador) e contratado (funcionário).


Trabalho: qualquer atividade produtiva, inclusive as não remuneradas. Aqui vale até mesmo aquelas atividades tida como hobbys como: cozinhar, costurar, etc


O fato é que estamos passando por uma crise sem precedentes no Brasil, com índices desanimadores de desemprego, mas com ótimas perspectivas para quem busca trabalho.

Para os nascidos à partir de 1960 (a chamada geração X), e que hoje já passou dos 50, a transição do mundo do emprego estável para o desconhecido mundo do trabalho, com mais propósito e autonomia, tem mudado a forma como nos relacionamos com o mercado de trabalho.

Para muitas dessas pessoas, a busca por uma recolocação (diga se: cada vez mais difícil) está sendo substituída pela oportunidade de trilhar um novo caminho, onde o autoconhecimento é a palavra chave quando se trata de se reinventar na vida e na carreira

Recentemente, o escritor Tiago Mattos – mas também futurista, multiempreendedor, educador e co-fundador da escola Perestroika- publicou um artigo com o título: 15 coisas que eu queria ter descoberto no início da vida .

E dentre essas 15 coisas, algumas nos fazem refletir sobre o fato de que estamos vivendo uma grande revolução (que muitos ainda preferem chamar de crise): com transformações de fora pra dentro e de dentro pra fora.

Pois, acredito que assim como eu, uma pessoa de “meia idade” (uma grande bobagem essa expressão: como se o tempo de vida pudesse ser dividido em frações), você que me lê, pode estar também passando pela “hercúlea tarefa” (termo cunhado por um amigo) de ter que se reinventar na vida e na carreira após os 40, 50 ou até aos 60 anos.

Então, compartilho aqui com vocês alguns desses insights valiosos que também podem servir para o seu momento:

  • Empreender é importante. Até para quem não pretende empreender para sempre. Dá outra perspectiva sobre negócios, gestão e pessoas;

  • Aprender a aprender é muito mais relevante que acertar com frequência;

  • A internet é uma revolução incrível, mas é muito pouco perto das outras revoluções que vêm por aí;

  •  As pessoas que têm medo da tecnologia geralmente estão no carona, não ao volante;

  • O único sentido de fazer alguma atividade oito horas por dia, todos os dias, é saber que você trabalha para um mundo mais legal e alinhado ao seu propósito. Qualquer outra coisa é egoísmo, alienação e/ou perda de tempo;

  • No dia em que você morrer, a única coisa que sobrará é o seu legado. Pense sobre isso.

  • Há cinco tipos de pessoas: as que fazem, as que ajudam as que fazem, as que vivem em cima do muro, as que reclamam e as que estão secretamente torcendo pelo seu insucesso. Esteja próximo dos dois primeiros. (Inspirado pela Shoot The Shit).

Aliás, aproveitando essa última dica, vamos falar do perfil do empreendedor nos dias de hoje?

Pois, se você pretende empreender, vai aí uma outra dica que lhes dou de uma publicação do mesmo autor do artigo: o livro Vai lá e faz é uma boa leitura para que possamos entender como funciona o mindset do que ele chama do “não empreendedor”.

Pois, empreender é muito mais do que ter uma boa idéia ou abrir seu próprio negócio.

A boa notícia é que empreendedorismo é algo que pode ser desenvolvido ao longo da nossa vida, e isso independe da idade cronológica: aquela que está na sua certidão de nascimento.

A diferença hoje, é que para ser um verdadeiro empreendedor (ainda que em potencial), você não precisa dispor de todos os recursos (materiais e intelectuais), nem tampouco ter todas as respostas para poder começar um negócio.

É necessário se colocar em movimento para ir encontrando as respostas ao longo do caminho.

Então, vamos a mais algumas dicas valiosas do autor:

Aprender a aprender é muito mais relevante que acertar com frequência.

Portanto, se você ainda acha que não precisa aprender mais nada ou considera que não há mais tempo para aprender algo novo, é hora de você rever seus conceitos.

E aqui vale o último dos conselhos do já tão citado autor:

Esteja sempre aberto a rever seu ponto de vista. Mudar de opinião é uma grandeza, não uma fraqueza.

Então, caro leitor, liberte se dos padrões mentais que te aprisionam e esteja aberto para o novo (esse conselho é meu mesmo).

E não desanime com a ideia de ter começar algo relativamente novo a essa altura da vida.

Pois, saiba que sua experiência, suas habilidades e sua expertise (pense numa coisa que você faz muito bem e sem muito esforço) podem ser elementos valiosos quando se trata de empreender.


Porque acredito que podemos sempre sermos felizes com nossas escolhas: antes tarde do que nunca!

 
 
 

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